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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Um pouco de saudade daquelas cores?

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  Pâmela nunca esqueceria aqueles olhos azuis. Ela nunca esqueceria o cheiro de morango e mel e se lembraria das cores. Amarelo, laranja e roxo. Mas nunca contaria a ninguém. Esse seria o seu segredo. Pedro. Ela pensou e saboreou o nome dele uma última vez... E depois esqueceu.   Mal sabia ela que Pedro estava à duas quadras dali, pintando um quadro. Amarelo, laranja e roxo enlouqueciam as paredes. Um copo de Fanta na mesa. As curvas dela se enroscando na mente dele. Pâmela. Ele gravou seu nome. E depois sorriu. Ele nunca saberia o que lhe dizer sobre seus medos.  Pâmela tomava suco de laranja. Quarta-feira chuvosa e medo de amar. Se me visse agora, me reconheceria. Eu ainda sou uma confusão.

Sentimento e Pastel

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 Um dia li num texto que por vários motivos podemos nos dar um nó. Lembro disso agora. Coração apertado e nem sei bem porquê. Um dia me disseram que ele ficava bem no meio, só que sua parte maior fica no lado esquerdo. Gostei disso. Um dia eu tive medo de te ver. É louco como os sentimentos mudam, tudo muda. O céu muda de cor um monte de vezes por dia. Talvez isso aqui fique realmente ruim. É só que não precisa ter sentido, não agora. Eu só queria soltar um pouco tudo. Engolir sentimentos nunca foi minha especialidade. Domingo passado acordei e pensei que às vezes se feliz é uma decisão. Comi pastel e eu jurava de pé junto que não gostava. Troquei livros no sebo, uma pechincha maravilhosa. Me perdi na feira. Tem momentos na vida, sejam pequenos ou grandes, que a gente fica em paz. Tão tranquilo e tão contente (8). As coisas simplesmente nos tiram sorrisos e a gente faz virar amor. A gente faz virar amor. De dentro pra fora. Dizem que a felicidade mais pura é aquela sem motivo espe