Sentimento e Pastel



 Um dia li num texto que por vários motivos podemos nos dar um nó. Lembro disso agora. Coração apertado e nem sei bem porquê. Um dia me disseram que ele ficava bem no meio, só que sua parte maior fica no lado esquerdo. Gostei disso. Um dia eu tive medo de te ver. É louco como os sentimentos mudam, tudo muda. O céu muda de cor um monte de vezes por dia. Talvez isso aqui fique realmente ruim. É só que não precisa ter sentido, não agora. Eu só queria soltar um pouco tudo. Engolir sentimentos nunca foi minha especialidade. Domingo passado acordei e pensei que às vezes se feliz é uma decisão. Comi pastel e eu jurava de pé junto que não gostava. Troquei livros no sebo, uma pechincha maravilhosa. Me perdi na feira. Tem momentos na vida, sejam pequenos ou grandes, que a gente fica em paz. Tão tranquilo e tão contente (8). As coisas simplesmente nos tiram sorrisos e a gente faz virar amor. A gente faz virar amor. De dentro pra fora. Dizem que a felicidade mais pura é aquela sem motivo especial. É assim, as coisas se misturam, se costuram e a gente transborda. No final, a gente sente um medinho de que esse sentimento acabe. Pode durar semanas, dias, horas ou minutos. Nem sei ao certo se acaba. Mas, como já disse, sentimentos mudam, né? O importante é que estiveram por aqui. E aí, quando ficar triste num dia qualquer e tudo parecer virar de ponta cabeça e se jogar na sua cara, tente respirar e se sentir. Feche os olhos de fora e abra os de dentro. Tente se achar no meio da sua confusão. Confissão. As vezes tudo que precisamos são pequenos motivos, bolo ou crise de riso, ideias mirabolantes ou suspiro vazio. Bom dia e um abraço apertado. Ou qualquer outra coisa.



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