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Mostrando postagens de abril, 2016

Vem lua vem, vem dançar pra mim (8)

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  Procurei pelas suas cartas algumas vezes, tentei fingir que não me importava, te abracei em um dia quente e esperei por uma mensagem até de madrugada. Tudo isso você nem sabe, nem se lembra e talvez nem se importe, mas eu me importo sabe?   Gosto de ficar vendo como você dorme, gosto de te ter pertinho quando estou triste e gosto de quando segura minha mão, talvez eu goste demais de você, o suficiente pra guardar tudo isso pra mim. Então chega sem pedir em um dia desses e me faça rir até a barriga doer, me compra um sorvete, me pegue no colo e saia por ai com destino de conhecer muito mais que nós podemos ver.
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Mas, no final, Paloma sempre fazia isso. Perdia a hora, mas não perdia a maresia da praia da Tijuca. Em plena terça feira qualquer, nove da noite e ela estava ali, na areia, sozinha. Olhava pro mar, pra areia, pro céu, pra cidade e agradecia pelo dia, pela vida, por tudo. Não importava os empecilhos, ela ia até lá só porque lhe dava paz, fazia com que ela risse de leve ou chorasse de forte. Fazia com que ela se lembrasse com da solidão que era sair de casa aos 19 anos. Pois é. Essa menina de cabelo loiro e óculos de sol pendurado, havia feito exatamente isso, há um ano e meio. Mesmo contando tudo o que podia dar errado, ela foi. E nem tinha um sonho, estava em busca de um. Passagem no bolso e lágrimas, broncas da família e uma sede incontrolável de liberdade. Junta tudo com mais uma dose de sorriso fácil, Abraço forte e insegurança e terá Paloma. Havia outras coisas que ela sempre fazia no final também, como sorrir depois de um beijo bom ou tomar água de coco depois da balada. Ninguém