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Mostrando postagens de setembro, 2016

Mudando o rumo da própria vida

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Acho que de tanto te imaginar, te pintar em telas, te pixar na rua, você apareceu na minha frente. Em carne, osso e realidade. E eu que já jurava calmaria eterna. E eu que já tinha desistido de sonhar. De sentir. Você esqueceu de bater na porta, entrou e deu um chute no sofá da sala, bagunçou a cama, quebrou os pratos e ligou o som. Me fez dançar no meio do caos e esquecer da dor. Você me girava e eu esquecia os cacos espalhados pelo piso. Você me segurava forte na cintura e eu nem ligava pras chamadas na secretaria eletrônica. Fui avisada mil vezes, mas o seu perfume era mais gostoso que qualquer conselho. Sua voz era mais bonita. Seu sorriso apagava mágoas. Só quando você batia a porta e eu ia pra varanda que me permitia sentir tudo. Que me passava pela cabeça que talvez esses machucados tivessem dono. Esse vazio tivesse nome. O seu. Eu queria me perder, esquecer e sentir o lado bom. Meu deus, como eu queria que você realizasse meus sonhos. Bobagem. Você sumia por dias, eu checava at