Quase um chocolate, bem, quase...


  Caraca. Hoje lá na escola todo mundo estava se chateando com todo mundo. Confuso. Pode parecer bem triste, porque é mesmo, mas também é engraçado. Tipo: Tá um bando de gente irritado com mil coisas e aí decidem ficar irritados com as outras pessoas, essas pessoas ficam chateadas e irritadas por os outros também estarem irritantes. E, na verdade, tá todo mundo chato pra cacete. Pode ser guerra astral. Mas acho que é uma questão de aceitar o outro. Não ouvir calado e parado tudo que disserem. Mas contestar, brigar, por as coisas pra fora. E, no começo ou final, aceitar seu amigo, a sua tia, sua mãe ou qualquer outra pessoa; aceitar que eles são quem são, respirar fundo e se divertir com isso, com eles. Por experiência própria, digo que tentar “mudar” alguém é cansativo, é inútil e só faz magoar as duas pessoas. Todo pode ser muito chato e, ao mesmo tempo, muito amado e amar demais. A gente é muito, muito capaz. Acredite: vale mais um sorriso trocado.

 Quando paro pra pensar, vejo que ainda não resolvi metade dos problemas que me confundem, e me tiram o sono e a calma. E quer saber? Tudo bem. Porque também vejo que não vale mais a pena ficar deixando tudo mais sem graça e sem cor por causa deles. Eles que se danem. Talvez com algumas coisas seja assim. Sei lá. Só sei que é muito mais proveitoso e gostoso se deliciar com o máximo de pedacinhos da vida que conseguir. Como se fosse aquele bolo de chocolate.

 By: Laryssa Souza


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