Athair


  Eu não sei em qual dia do ano eu mais temi que você fosse embora, eu não sei em qual dia do ano eu mais chorei por você ter ficado. Eu não sei quando eu me senti mais errada, talvez agora. Gritei de ódio. Um grito curto, mas... Forte? Não. Intenso? Não sei bem. Só sei que cada célula do meu corpo gritou por ódio da sua pessoa e tentou expulsar o ultimo pedaço bom, porque na verdade era ele que mais doía. Doía não tudo que você fez, mas tudo que você era. Ou não era. Ou foi. Não me machucavam mais suas ações ou suas palavras, me machucava essa coisa no peito que eu não conseguia fazer sair, mesmo que tentasse todo dia da semana. Porque todo dia da semana você estava aqui, e se não estivesse, voltaria. Acho que não tenho mais “pique” pra gritar tudo que você não é pra mim, nem pra fazer pirraça e te odiar. Nem pra tentar cantar, indiretamente, pra você e tentar –em vão- chamar sua atenção. Eu só quero ir embora pra bem longe de você.


 

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